Proposta foi criada pela Federação Acreana de Games e Tecnologia e levada à Aleac pelo deputado estadual Fagner Calegário. Ideia é inserir jogos eletrônicos também nos Jogos Estudantis
Os esportes eletrônicos, conhecidos mundialmente como eSports, podem virar atividade extracurricular na rede estadual de ensino do Acre. É o que propõe um projeto de lei que está em tramitação na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac).
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2025/0/i/sJ9C8aSrGzFjGpbZ9eIQ/45ceac0d-bf85-4b0b-b1fc-2751da128b77.jpg)
Projeto de lei propõe colocar eSports como disciplina extracurricular nas escolas do Acre — Foto: Divulgação/Fagt
O projeto de lei foi criado pelo presidente da Federação Acreana de Games e Tecnologia (Fagt), Henrique Álefy, e apresentado ao deputado estadual Fagner Calegário (Podemos), que protocolou a proposta na Casa do Povo.
Confira os principais pontos da proposta:
- Instituir o eSports como atividade extracurricular nas escolas do Acre
- Inserir o eSports os Jogos Estudantis do Acre
- Permitir que escolas possam promover atividades externas de formação e competições de eSports com outras instituições de ensino, e cooperação com instituições do setor privado
- Permitir que o setor público faça parcerias com empresas e instituições privadas com objetivo de viabilizar recursos para a infraestrutura e logística para a promoção das atividades
A proposta estabelece ainda que a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) seja responsável pela implementação da lei e que a pasta pode firmar parceria com a Fagt para auxílio técnico tanto nos Jogos Estudantis como nas demais atividades da modalidade.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2024/2/y/BmKlZ2THSlUd98oBDE7A/54027623880-811f931ed6-k.jpg)
Projeto de lei foi criado pela Federação Acreana de Games e Tecnologia (Fagt) — Foto: Colin Young-Wolff/Riot Games
– Além do aspecto educacional, o setor de games e eSports se destaca como um dos segmentos mais promissores da economia digital, oferecendo múltiplas possibilidades de atuação profissional. Dessa forma, a iniciativa não apenas incentiva a prática esportiva, mas também contribui para a inserção dos jovens no mercado de trabalho e nas diversas áreas da indústria da tecnologia, como programação, design, produção de conteúdo e gestão de eventos – diz um trecho do texto de justificativa do projeto de lei.
De acordo com a assessora de comunicação da Fagt, Janaina Cardozo, a modalidade tem crescido bastantes, principalmente entre os jovens a nível escolar e universitário. Em 2024, a lei que regulamenta a modalidade foi sancionada no Acre.
– Eu acredito que daqui pra frente vai ser uma das coisas comuns, porque já tem muitas competições nas escolas, torneios, e pra fora (do Acre) o pessoal tem um faturamento extraordinário. Muita gente vive disso. Aqui ainda não dá de viver disso, mas a maioria tá buscando – explica.
Ao ge, a assessoria de comunicação do deputado estadual Fagner Calegário informou que o projeto de lei será ajustado para novo parecer nas comissões da Aleac antes de seguir para votação entre os parlamentares.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2025/p/h/pZPlawSVuyKaFrowWJGg/d284a339-784b-4ce7-8168-b6aaf27f03f1.jpg)
Prática dos esportes eletrônicos tem crescido no Acre — Foto: Divulgação/Fagt
+ “Reconhecimento”, destaca dirigente após regulamentação dos e-sports em Rio Branco
– O projeto foi rejeitado nas comissões, mas nós vamos modificar o que precisar e reenviar para um novo parecer – informou.