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Projeto de lei propõe colocar eSports como disciplina extracurricular nas escolas do Acre

Proposta foi criada pela Federação Acreana de Games e Tecnologia e levada à Aleac pelo deputado estadual Fagner Calegário. Ideia é inserir jogos eletrônicos também nos Jogos Estudantis

Os esportes eletrônicos, conhecidos mundialmente como eSports, podem virar atividade extracurricular na rede estadual de ensino do Acre. É o que propõe um projeto de lei que está em tramitação na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac).

Projeto de lei propõe colocar eSports como disciplina extracurricular nas escolas do Acre — Foto: Divulgação/Fagt

Projeto de lei propõe colocar eSports como disciplina extracurricular nas escolas do Acre — Foto: Divulgação/Fagt

O projeto de lei foi criado pelo presidente da Federação Acreana de Games e Tecnologia (Fagt), Henrique Álefy, e apresentado ao deputado estadual Fagner Calegário (Podemos), que protocolou a proposta na Casa do Povo.

Confira os principais pontos da proposta:

  • Instituir o eSports como atividade extracurricular nas escolas do Acre
  • Inserir o eSports os Jogos Estudantis do Acre
  • Permitir que escolas possam promover atividades externas de formação e competições de eSports com outras instituições de ensino, e cooperação com instituições do setor privado
  • Permitir que o setor público faça parcerias com empresas e instituições privadas com objetivo de viabilizar recursos para a infraestrutura e logística para a promoção das atividades

A proposta estabelece ainda que a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) seja responsável pela implementação da lei e que a pasta pode firmar parceria com a Fagt para auxílio técnico tanto nos Jogos Estudantis como nas demais atividades da modalidade.

Projeto de lei foi criado pela Federação Acreana de Games e Tecnologia (Fagt) — Foto: Colin Young-Wolff/Riot Games

Projeto de lei foi criado pela Federação Acreana de Games e Tecnologia (Fagt) — Foto: Colin Young-Wolff/Riot Games

– Além do aspecto educacional, o setor de games e eSports se destaca como um dos segmentos mais promissores da economia digital, oferecendo múltiplas possibilidades de atuação profissional. Dessa forma, a iniciativa não apenas incentiva a prática esportiva, mas também contribui para a inserção dos jovens no mercado de trabalho e nas diversas áreas da indústria da tecnologia, como programação, design, produção de conteúdo e gestão de eventos – diz um trecho do texto de justificativa do projeto de lei.

De acordo com a assessora de comunicação da Fagt, Janaina Cardozo, a modalidade tem crescido bastantes, principalmente entre os jovens a nível escolar e universitário. Em 2024, a lei que regulamenta a modalidade foi sancionada no Acre.

– Eu acredito que daqui pra frente vai ser uma das coisas comuns, porque já tem muitas competições nas escolas, torneios, e pra fora (do Acre) o pessoal tem um faturamento extraordinário. Muita gente vive disso. Aqui ainda não dá de viver disso, mas a maioria tá buscando – explica.

Ao ge, a assessoria de comunicação do deputado estadual Fagner Calegário informou que o projeto de lei será ajustado para novo parecer nas comissões da Aleac antes de seguir para votação entre os parlamentares.

Prática dos esportes eletrônicos tem crescido no Acre — Foto: Divulgação/Fagt

Prática dos esportes eletrônicos tem crescido no Acre — Foto: Divulgação/Fagt

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– O projeto foi rejeitado nas comissões, mas nós vamos modificar o que precisar e reenviar para um novo parecer – informou.

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